terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal

Para os que aqui passam e para os que não passam... Um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Diferenças entre 1978 - 2008

Vejamos como mudaram os tempos, e...


Situação: O fim das férias.

Ano 1978:
Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana
puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, terminam as férias. No dia
seguinte vai-se trabalhar.

Ano 2008:
Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam
as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e
caganeira.



Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.

Ano 1978:
Não se passa nada.

Ano 2008:
As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.



 Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim
que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer
uma fisga.

Ano 1978:
O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a
sua, que é mais antiga, mas que também é boa.

Ano 2008:
A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro
para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta
da escola.



Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.

Ano 1978:
Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e
acabam por ir juntos jogar matrecos.

Ano 2008:
A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar,
O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste
em colocar a Moura-Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal,
mesmo debaixo de chuva.



Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os
colegas.

Ano 1978:
Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca
de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não
interrompe mais.

Ano 2008:
Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime
parece um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno
incapacitado.



Situação: O Luis parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça um
cinto e espeta-lhe umas chicotadas com este.

Ano 1978:
O Luis tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à
universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.

Ano 2008:
Prendem o pai do Luís por maus-tratos a menores. Sem a figura
paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua
irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís
começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante
meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.



Situação: O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. A
sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria
abraça-o para o consolar.

Ano 1978:
Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr.

Ano 2008:
 A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego.
Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de terapia em
terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por
trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia
de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de
um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. O dono do carro e
do apartamento processam os familiares da Maria por destruição de
propriedade. Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.



Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter
chamado 'chocolate' ao outro.

Ano 1978:
Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua casa.
Amanhã são colegas.

Ano 2008:
A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma
grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a
averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens
problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a
respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.



Situação: Fazias uma asneira na sala de aula.

Ano 1978:
O professor espetava duas valentes lostras bem merecidas. Ao
chegar a casa o teu pai dava-te mais duas porque 'alguma deves ter feito'

Ano 2008:
Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai pede-te
desculpa e compra-te uma Playstation 3.





É o que temos?




Pois claro que é. Isto e ainda pior!

É irreversível este processo de falso progresso!!!

Vamos todos pagar por estes "luxos"!

Enviado por A.Leitão

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Justiça - Este é o maior fracasso da democracia portuguesa

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido. Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades. Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
 A justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca - Clara Ferreira Alves - Expresso

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto  final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais  inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir  nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é  improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque  intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao
primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente
punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos.

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi
roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma. 

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por
causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as
redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças  em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Clara  Ferreira  Alves – "Expresso"
 

domingo, 14 de dezembro de 2008

Voar na Easy Jet


Numa 6ª de manhã do mês de Abril de 2008, após descolagem, um vôo da Easy Jet à saida de Genéve
entra numa zona de tempestade... Após um pedido de socorro, fez
meia-volta de urgência para Genéve.

Um controlador informou que as  Low Cost  têm muita tendência para "ir
sempre em frente" para  economizar combustivel, em geral sem seguir as
rotas previstas, e que desta vez ainda disseram "vamos passar por cima
da tempestade em vez de a contornar"...



Algumas fotos para sossegar futuros passageiros... Observem bem os
danos  e boas férias em "Hight Cost" ...





domingo, 30 de novembro de 2008

sábado, 29 de novembro de 2008

Juventude


A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está 
perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje 
rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando 
lhe falei no Tom Sawyer. 'Quem? ', perguntou ele. Quem?! Ele não sabe 
quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com 
ele mesmo? A própria música: 'Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, 
junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além...' 
era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim. 
Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não 
conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói 
canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, 
combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos 
jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini 
que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick 
Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que 
nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, 
lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, 
não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a 
mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: 
O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem 
não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, 
meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada. 
Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, 
o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de 
uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser 
duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava 
comos amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que 
roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. 
Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou 
chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção. 
Confesso, senti-me velho... 

Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, 
por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em 
que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à 
toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft. 
Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram 
a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, 
está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a 
possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma 
doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo 'Moleculum 
infanticus', que não existiam antigamente. 
No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de 'terno' nem 
via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra 
espalhada por cima não estancasse. 

Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, 
porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura 
aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na 
droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num 
prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para 
a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração 
que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos 
chamavam geração 'rasca'... 
Nós éramos mais a geração 'à rasca', isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, 
sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, 
sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta 
nada aos putos. 
Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se 
juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é 
Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo. 
Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele 
pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela 
versão da bicicleta. 
Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 
8 em cada dez putos sejam cromos. 
Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada 
de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas. 
É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma 
empresa de computadores, mas não curtiu nada.  

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Anuncio no Correio da Manha

PRETA E SOLTEIRA

   Procuro companheiro macho, a origem étnica não é importante. Sou muito
boa fêmea e adoro BRINCADEIRAS. Gosto muito de passeios nas matas, gosto de
andar de jeep, de viagens para caçar, acampar e pescar, de noites de
inverno aconchegadas junto à lareira. Jantares à luz de velas fazem que vá
comer-lhe à mão. Quando voltar a casa do trabalho esperá-lo-ei à porta,
vestindo apenas o que a natureza me deu. Telefone para 218756420 e
pergunte pela Micas. Aguardo notícias suas...

 

 

 
RESULTADO DO ANÚNCIO: Mais de 15.000 homens deram por si a telefonar para a Sociedade Protectora dos Animais - Secção de Caninos.... 
 
 

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Corrigindo velhos ditados

Estás corrigindo a lingua portuguesa? Porque nao corrigir tb alguns ditados?

'É dando... que se engravida'.

'Quem ri por último... é retardado'.

'Alegria de pobre... é impossível'.

'Quem com ferro fere... não sabe como dói'. 

'Em casa de ferreiro... só tem ferro'.

'Quem tem boca... Fala. Quem tem grana é que vai a Roma!'

'Gato escaldado... morre, porra!'

'Quem espera... fica de saco cheio.' 

'Quando um não quer... o outro insiste.'

'Os últimos... serão desclassificados.'

'Há males... que vêm para fuder com tudo mesmo!'

'Se Maomé não vai à montanha... é porque ele se mandou pra 
praia.'

'A esperança... E a sogra são as últimas que morrem.'

'Quem dá aos pobres... cria o filho sozinha.'

'Depois da tempestade... vem a gripe.'

'Devagar.... nunca se chega.' 

'Antes tarde... do que mais tarde.'

'Em terra de cego... quem tem um olho é caolho.'

'Quem cedo madruga... fica com sono o dia inteiro.'

'Pau que nasce torto... urina no chão.' 

Anibal Jorge