segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Receita do MÊS

Como se faz um autarca

- 1 dose de falta de carácter
- 1 dose de ganância
- 1 dose de mentira
- Euros qb
- 1 pitada de merda

Obs.:
Não exagerar na merda, senão sai um ministro!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Armando Vara... mais um!!!!

*"O Factor Vara"... Miguel Sousa Tavares**
* /08:00 Segunda-feira, 16 de Fev. de 2009/
Toda a 'carreira', se assim lhe podemos chamar, de Armando Vara, é
uma história que, quando não possa ser explicada pelo mérito (o que,
aparentemente, é regra), tem de ser levada à conta da sorte. Uma
sorte extraordinária. Teve a sorte de, ainda bem novo, ter sentido
uma irresistível vocação de militante socialista, que para sempre
lhe mudaria o destino traçado de humilde empregado bancário da CGD
lá na terra. Teve o mérito de ter dedicado vinte anos da sua vida ao
exaltante trabalho político no PS, cimentando um currículo de que,
todavia, a nação não conhece, em tantos anos de deputado ou
dirigente político, acto, ideia ou obra que fique na memória.
Culminou tão profícua carreira com o prestigiado cargo de ministro
da Administração Interna - em cuja pasta congeminou a genial ideia
de transformar as directorias e as próprias funções do Ministério em
Fundações, de direito privado e dinheiros públicos. Um ovo de
Colombo que, como seria fácil de prever, conduziria à multiplicação
de despesa e de "tachos" a distribuir pela "gente de bem" do
costume. Injustamente, a ideia causou escândalo público, motivou a
irritação de Jorge Sampaio e forçou Guterres a dispensar os seus
dedicados serviços. E assim acabou - "voluntariamente", como diz o
próprio - a sua fase de dedicação à causa pública. Emergiu, vinte
anos depois, no seu guardado lugar de funcionário da CGD, mas agora
promovido por antiguidade ao lugar de director, com a misteriosa
pasta da "segurança". E assim se manteve um par de anos, até
aparecer também subitamente licenciado em Relações Qualquer Coisa
por uma também súbita Universidade, entretanto fechada por ostensiva
fraude académica. Poucos dias após a obtenção do "canudo", o agora
dr. Armado Vara viu-se promovido - por mérito, certamente, e por
nomeação política, inevitavelmente - ao lugar de administrador da
CGD: assim nasceu um banqueiro. Mas a sua sorte não acabou aí: ainda
não tinha aquecido o lugar no banco público, e rebentava a barraca
do BCP, proporcionando ao Governo socialista a extraordinária
oportunidade de domesticar o maior banco privado do país, sem sequer
ter de o nacionalizar, limitando-se a nomear os seus escolhidos para
a administração, em lugar dos desacreditados administradores de
"sucesso". A escolha caiu em Santos Ferreira, presidente da CGD, que
para lá levou dois homens de confiança sua, entre os quais o sortudo
dr. Vara. E, para que o PSD acalmasse a sua fúria, Sócrates deu-lhes
a presidência da CGD e assim a meteórica ascensão do dr. Vara na
banca nacional acabou por ser assumida com um sorriso e um tom "leve".
Podia ter acabado aí a sorte do homem, mas não. E, desta vez, sem
que ele tenha sido tido ou achado, por pura sorte, descobriu-se que,
mesmo depois de ter saído da CGD, conseguiu ser promovido ao escalão
máximo de vencimento, no qual vencerá a sua tão merecida reforma, a
seu tempo. Porque, como explicou fonte da "instituição" ao jornal
"Público", é prática comum do "grupo" promover todos os seus
administradores-quadros ao escalão máximo quando deixam de lá
trabalhar. Fico feliz por saber que o banco público, onde os
contribuintes injectaram nos últimos seis meses mil milhões de euros
para, entre outros coisas, cobrir os riscos do dinheiro emprestado
ao sr. comendador Berardo para ele lançar um raide sobre o BCP, onde
se pratica actualmente o maior spread no crédito à habitação, tem
uma política tão generosa de recompensa aos seus administradores -
mesmo que por lá não tenham passado mais do que um par de anos. Ah,
se todas as empresas, públicas e privadas, fossem assim, isto seria
verdadeiramente o paraíso dos trabalhadores!
Eu bem tento sorrir apenas e encarar estas coisas de forma leve. Mas
o 'factor Vara' deixa-me vagamente deprimido. Penso em tantos e
tantos jovens com carreiras académicas de mérito e esforço, cujos
pais se mataram a trabalhar para lhes pagar estudos e que hoje
concorrem a lugares de carteiros nos CTT ou de vendedores porta a
porta e, não sei porquê, sinto-me deprimido. Este país não é para
todos. P.S. - Para que as coisas fiquem claras, informo que o sr. (ou dr.)
Armando Vara tem a correr contra mim uma acção cível em que me pede
250 000 euros de indemnização por "ofensas ao seu bom nome". Porque,
algures, eu disse o seguinte: "Quando entra em cena Armando Vara,
fico logo desconfiado por princípio, porque há muitas coisas no
passado político dele de que sou altamente crítico". Aparentemente,
o queixoso pensa que por "passado político" eu quis insinuar outras
coisas, que a sua consciência ou o seu invocado "bom nome" lhe
sugerem. Eu sei que o Código Civil diz que todos têm direito ao bom
nome e que o bom nome se presume. Mas eu cá continuo a acreditar
noutros valores: o bom nome, para mim, não se presume, não se
apregoa, não se compra, nem se fabrica em série - ou se tem ou não
se tem. O tribunal dirá, mas, até lá e mesmo depois disso, não estou
cativo do "bom nome" do sr. Armando Vara. Era o que faltava! Acabei de confirmar no site e está lá, no site institucional do BCP. Vejam bem os anos de licenciatura e de pós-graduação!!!!! : Armando António Martins Vara Dados pessoais: Data de nascimento: 27 de Março de 1954 Naturalidade: Vinhais - Bragança Nacionalidade: Portuguesa Cargo: Vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo Início de Funções: 16 de Janeiro de 2008 Mandato em Curso: 2008/2010 Formação e experiência Académica Formação: 2005 - Licenciatura em Relações Internacionais (UNI)
2004 - Pós-Graduação em Gestão Empresarial (ISCTE)
Extraordinário... CV de fazer inveja a qualquer gestor de topo, que nunca tenha
perdido tempo em tachos e no PS !
Conseguiu tirar uma Pós-graduação ANTES da licenciatura...
Ou a pós-graduação não era pós-graduação ou foi tirada com o mesmo
professor da licenciatura, dele e do Eng. Sócrates...
e viva o BCP e o seu "bom nome" !!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Os nossos deputados

Um homem passa pela porta do plenário da Assembleia da República e ouve uma gritaria que saía lá de dentro

"Filho da Puta, Cabrão, Paneleiro, Drogado, Ladrão, Vigarista, Salafrário, Assassino, Traficante, Mentiroso, Pedófilo,Procheneta, Chulo, Azeiteiro, Chouriço, Vagabundo, Sem Vergonha, Trafulha, Preguiçoso de merda, Vendido, Traidor, Usurário, Foragido à Justiça, Oportunista, Engana Incautos, Assaltante do Povo...

Assustado, o homem pergunta ao segurança parado na porta:

"Ena pá, o que é que aconteceu aí dentro!!? Há zaragata?!

"Não", responde o segurança. "Para mim, estão a fazer a chamada para saber se falta alguém".